Apelo urgente
A comissão de Trabalhadores Saharaui e trabalhadores expulsos abusivamente pelo Estado marroquino, apela a todas as organizações internacionais e às Nações Unidas que apoiam os direitos humanos, para intervirem expeditamente no sentido de dar proteção à ex-detida saharaui e ativista dos direitos humanos e presidente do comité saharauis empregados e trabalhadores a sua abusiva expulsão pelo Estado marroquino devido às desumanas acusações contra ela desde 22 de janeiro de 2023, além da proteção de todos os combatentes e ativistas saharauis de todas as violações que enfrentam na ocupação diariamente; gostaríamos de mencionar um pouco de tudo o que enfrenta Mahfouda EL Fakir:
— Prisão, investigação, ameaça e insulto no movimentado aeroporto de El Aaiun em 24 de janeiro de 2023.
— A sua casa estava cercada e os convidados do casamento do seu irmão em 24 de janeiro de 2023, foram ameaçados.
— Após cercarem a sua casa proibiram a entrada de ativistas e convidados durante três dias a desde 2 de fevereiro de 2023.
— Cercaram a sua casa pela segunda vez, dois dias num mês, de 25 a 27 de fevereiro de 2023.
— Foi atropelada por um carro preto (Dacia) de propriedade da potência ocupante marroquina, número: 230280. A viatura era conduzida pelo chefe do distrito chamado Abdallah, um funcionário do governo.
— Foi brutalmente agredida e submetida a tortura física na via pública, tendo sido espancada, esbofeteada e pontapeada por agentes dos serviços secretos e pela polícia da potência ocupante na rua ‘Bir Aljadid’, localizada no centro do território ocupado de El Aaiun, logo após a sua organização e participação no festival de conversas sobre o Dia da Mulher no sábado, 4 de março de 2023.
Assim, a comissão saharaui apela a uma intervenção urgente para levar a potência de ocupação marroquina a pôr fim aos seus crimes contra todos os saharauis, incluindo a ativista social saharaui #MahfoudaBambaLafkir, agredida por violação do seu direito à vida com tentativa de homicídio e atropelamento. Além disso, pelas doenças que sofre devido à prisão política que enfrentou e por todas as violações pelas quais passou anteriormente. Imploramos ainda, que seja exercida pressão sobre o Estado marroquino para cessar todos os seus crimes desumanos contra os civis saharauis, tendo em conta que responsabilizamos o Estado marroquino por aquilo que a nossa companheira possa enfrentar, estando sob risco de violações futuras.
